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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Síndromes de Epilepsia

Além dos diferentes tipos de Epilepsia que referimos m textos anteriormente postados, vale também a pena reconhecer algumas síndromes Epilépticas mais comuns.
Estas síndromes de Epilepsia são distúrbios em que a Epilepsia é uma característica bastante evidente.
Existem três síndromes de Epilepsia mais frequentes:
·         Epilepsia mioclónica juvenil (EMJ):
É um distúrbio convulsivo de causas desconhecidas e que surge no início da adolescência. É caracterizado por convulsões mioclónicas
Estas convulsões são mais frequentes pela manhã, ao acordar. A consciência é sempre preservada, a menos que a convulsão seja muito forte.
Para além de convulsões mioclónicas, alguns pacientes apresentam também convulsões tónico-clónicas generalizadas e, aproximadamente 33% tem crises de ausência.
O quadro clínico é benigno, sendo bem controlado com anticonvulsivantes.

·         Síndrome de Lennox- Gastaut:
Ocorre em crianças e é definida através de três factores:
1.      Convulsões múltiplas que incluem convulsões tónico-clónicas generalizadas, atónitas ou de ausência atípica.
2.      Um electroencefalograma com descargas de ponta-onda lentas, entre outras anormalidades.
3.      Na maioria dos casos a uma disfunção cognitiva. Esta síndrome pode ser associada a uma doença do sistema nervoso central de várias etiologias (como traumatismos, anormalidades no desenvolvimento, etc.)


·         Síndrome de Epilepsia do lobo temporal mesial:
Esta síndrome é bastante associada a convulsões parciais complexas que se caracterizam por actividade convulsiva focal que impede os pacientes de interagir de maneira normal com o ambiente.
Estas convulsões caracterizam-se pela tarefa que o indivíduo está a realizar ou por um olhar vago e imóvel. Quando a convulsão termina, o paciente não se recorda do que aconteceu e a recuperação pode ir desde segundos até 1 hora.
O reconhecimento desta síndrome é muito importante, pois esta é frequentemente resistente a anticonvulsivantes, mas responde muito bem à cirurgia.

Segundo o livro: Harrrison; Medicina interna; 15º edição; volume II

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